segunda-feira, 11 de março de 2013

Camões, o Aguadeiro



“Tiago, já ouviste falar do Luís de Camões?”

“Sim Tomás, o Luís de Camões viveu num tempo em que havia países que não tinham água e ele ia levar água a esses países…”

“?????!?!?!?!?!?!?! Não. O Luis de Camões era um tipo que se portava mal. Como é que eu te hei-de explicar… imagina o pai, casado com a mãe. O Luís de Camões vinha e portava-se mal com a mãe. O pai ficava doido e queria desfazê-lo… ele tinha de fugir. Durante uma data de tempo mandaram-no de um sítio para o outro mas, como ele acabava sempre por se portar mal, decidiram enviá-lo para África. E mesmo assim não se portou bem. Foi lá que levou um tiro no olho.”

“Não foi um tiro, Tomás. Foi com uma espada!”

“Enquanto estava a entregar água?...”

“Não. Numa luta, com uma espada. Foi, que eu sei.”

“Foi com uma espingarda. Já havia espingardas nessa altura.”

“Não foi nada.”

“Foi sim. Ah, e também escreveu um poema importante. Mas não me estou a lembrar do nome.”

“Foi com uma espada. Numa luta.”

“Espingarda.”

“Espada.”

Alguém me diga por favor (porque eu já fui à wikipedia e não fiquei totalmente esclarecida em relação às armas mais utilizadas nas batalhas em Ceuta no século XVI) como raio perdeu o senhor o olho direito. Esqueçam lá os Lusíadas.

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